UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB
DEPARTAMENTO
DE CIÊNCIAS HUMANAS-DCH-III
PROGRAMA
NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – PARFOR CURSO: LICENCIATURA EM
PEDAGOGIA COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA DE CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL
PROFESSORA: QUÉRCIA DE OLIVEIRA CRUZ
CELSO RODRIGUES DA SILVA
PLANOS DE AULA E RELATÓRIO:
CULTURA INDÍGENA
UAUÁ- BAHIA
DEZEMBRO/ 2014
PLANOS DE AULA.
ESCOLA
MUNICIPAL SÃO JOSÉ – DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA 1º e 2º ANO MATUTINO ANO LETIVO DE 2014 PERÍODO: MATUTINO DATA 11/11/2014
(Segunda-feira) PROFESSOR CELSO R. DA SILVA.
DISCIPLINAS:
·
Natureza e sociedade.
CONTEÚDO:
·
Cultura indígena.
OBJETIVO:
·
Diagnosticar a visão primária dos alunos
sobre os conceitos referentes aos povos indígenas.
·
Instigar o aluno, sobre outra cultura;
·
Salientar quanto a diversidades do modo de
vida dessa comunidade.
METODOLOGIAS:
Espalhar
objetos referentes à cultura indígenas conhecidas e internalizadas nos livros
didáticos e outros referentes a povos não indígenas para que os alunos façam
uma relação sobre a sua visão de quais objetos são usados pelos índios.
Logo
após a manifestação dos alunos a respeito do que seriam as comunidades
indígenas o professor mostrará figuras e objetos de povos indígenas da
atualidade assim desconstruindo paradigmas construídos ao longo dos
tempos.
RECURSOS:
Figuras, objetos de palha, madeira, barro, penas, cordas.
ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ – DISTRITO DE SERRA
DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA 1º e 2º ANO
MATUTINO ANO LETIVO DE 2014 PERÍODO:
MATUTINO DATA 12/11/2014 (Terça-feira) PROFESSOR CELSO R. DA SILVA.
DISCIPLINAS:
·
NATUREZA E SOCIEDADE
CONTEÚDO:
·
Ritos originários da comunidade indígena.
OBJETIVO:
·
Questionar os alunos se os mesmo já
presenciaram um ritual de benção de pessoas;
·
Desenvolver o senso de acolhimento, quanto
aos ritos não originários da sua religião habitual;
·
Acompanhar e analisar um ritual de bênção de
um enfermo (mau- olhado);
·
Observar a reação das crianças, quanto ao ato
de benção;
·
Instigá-los a respeito dos materiais usados
no rito.
·
Socializar e debater sobre o que eles
acabaram de presenciar.
·
Ser um escriba, sobre as falas dos alunos
após a cerimônia de benção.
METADOLOGIA
Os
alunos serão dirigidos a acompanhar uma cerimônia de bênção em uma pessoa que
se encontra enferma dentro da comunidade.
Ao
iniciar o ritual a benzedeira fará a explanação de como se dá cada etapa do
ritual, para que os alunos acompanhem de forma mais enfatizada de todo o
processo para a desmistificação do ato sobrenatural e por muitos cultural, sem
muito significado ou expressão curativa.
Ao
término do ritual e da explanação da benzedeira os alunos serão instigados a darem
a sua visão oralmente sobre o que acabaram de presenciar, provocando assim um
pequeno debate.
AVALIAÇÃO: Será desenvolvida
através da observação ao ritual, das reações dos alunos e da interpretação
feita pelos mesmos no debate, procurando a origem da benzedeira e fazer uma
relação com a cultura indígena.
ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ –
DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA
1º e 2º ANO MATUTINO ANO LETIVO
DE 2014 PERÍODO: MATUTINO DATA 13/11/2014 (Quarta-feira) PROFESSOR CELSO R. DA
SILVA.
DISCIPLINAS:
·
NATUREZA E SOCIEDADE/ ARTES
CONTEÚDO:
·
Comunidades indígena: A aldeia
OBJETIVO:
·
Pesquisar em livros, revistas, jornais, uma
aldeia indígena;
·
Descrever oralmente, a visão que eles tem
diante da figura pesquisada;
·
Informar sobre as novas comunidades
indígenas;
·
Apresentar em forma de slides, outras
características e formas de vida dos índios atuais;
·
Registrar em forma de arte, a construção de
uma maquete de uma aldeia indígena.
METODOLOGIA
Neste dia, os alunos serão questionados sobre a forma de
organização social das comunidades indígenas, para que possamos fazer um breve
debate a respeito de como eles interpretam que seja a forma de vivencia dos
índios, quanto a sua localização habitacional.
Diante das opiniões e reflexões que os alunos atribuírem
sobre a comunidades estudada, o professor farar sua intervenção, para que os
alunos, se conscientizem, que as comunidades estão igualadas perante as leis, e
que ninguém é diferente perante a constituição brasileira, e que cada um vive
de acordo com suas habilidades, necessidade e cultura.
Após as discursões e opiniões reveladas, começaremos a
construção da maquete de uma aldeia indígenas, preservando as diretrizes das
figuras pesquisadas e vistas no slide. Os alunos serão divididos em grupos de 3
(três), para a esquematização quanto ao material que precisarão na construção.
Sairemos da sala, para arrecadar materiais naturais, como
folhas secas, gravetos, areia, palhas, e o que mais for de importância na
construção. Algum dos outros matérias como cola, tinta guache, pincel, e etc.
Os alunos já tem na sala, e outros, eles foram orientados a trazerem de casa
anteriormente.
Após
o término da construção, iremos expor na sala, para a visita de outras turmas,
e sorteadas para as crianças levarem pra casa e mostrarem e revelando para os
pais, o que aprenderam sobre a comunidade social indígena antes e atualmente.
RECURSOS:
Papel
madeira, papel sulfite, cola, pincel de cerdas, folhas natural secas e verdes,
palha, gravetos, papelão, tinta guache, água, prato de plástico, areia,
figuras, livros, revistas, jornais, notebook, cabo de conexão, caixa acústica,
pincel de quadro-branco, quadro branco.
AVALIAÇÃO:
Nesta
aula os alunos serão avaliados no comprometimento das atividades realizadas
durante a pesquisa e construção da maquete, visando o entendimento sobre a
comunidade, e suas opiniões deflagrada após todo o processo realizado fora e
dentro da sala de aula.
ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ –
DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA
1º e 2º ANO MATUTINO ANO LETIVO
DE 2014 PERÍODO: MATUTINO DATA 14/11/2014 (Quinta-feira) PROFESSOR CELSO R. DA
SILVA.
DISCIPLINAS:
·
PORTUGUÊS
·
NATUREZA E SOCIEDADE
·
ARTES VISUAIS E MÚSICA
CONTEÚDO:
·
Cosmologia: A criação do universo.
OBJETIVO:
·
Questionar os alunos sobre a versão que eles
conhecem, e se já ouviram falar sobre outras;
·
Apresentar 3 versões da criação do universo;
·
Fazer comparações entre as três lendas;
·
Debater sobre as versões assistidas, para
compreender a visão do aluno;
·
Registrar em um pequeno relato a versão mais
interessante para o aluno, no caderno de pesquisa, com a intervenção do
professor.
METODOLOGIA
A aula começará com o professor revisando a aula
anterior, sobre a comunidade indígena, para dar continuidade nesta nova aula.
Então, o professor fará alguns questionamentos sobre o
que eles ouviram falar sobre o início do universo. Questionamentos como: Como
surgiu o universo? Quem fez esse universo? Quais versões da criação do universo
eles já ouviram falar? Quem os contou tais versões? Diante, das respostas, o
professor apresentará alguns vídeos sobre a criação do universo. “A versão,
criacionista, indígena, africana. Entre uma vídeo e outro, faremos alguma
atividade de registro, para que as crianças não esqueçam o que foi exibido e alguma
forma de relaxamento, como: Música, ginastica de alongamento, registro em forma
de desenho.
Ao termino das apresentações e atividades de relaxamento,
o professor pedirá para que o aluno, reconte através do seu desenho a versão
que mais chamou a atenção, para a turma socializando, também fazendo
interversões durante a socialização.
Então, os aluno vão registrar também, no caderno, em um
pequeno relato, seja ele, em forma de poema, redação, receita, e mais,
dependendo da imaginação dos próprios.
RECURSOS:
Notebook, cabo de conexão, caixa- acústica, música,
caderno, folha de sulfite, lápis, borracha, vídeos.
AVALIAÇÃO:
Nesta aula os alunos serão avaliados através dos
questionamentos e registros feitos por ele, ativamente.
RELATÓRIO
SOBRE AULA FOCADA NA CULTURA INDÍGENA
Aos onze, doze, treze e quatorze dias do mês de novembro
do corrente ano de 2014, eu, Professor Celso Rodrigues da Silva, lecionando na
educação básica, especificamente do primeiro e segundo ano fundamental,
introduzir na turma o conteúdo programado “Cultura Indígena”, tema sugerido nas
aulas de História de cultura dos povos indígenas no Brasil, da professora
Quércia de Oliveira Cruz, no curso de pedagogia da rede UNEB- PARFOR, uma
sequência didática, onde tínhamos como meta, a aplicabilidade de somente uma
aula sobre o temas, mas felizmente o assunto percorreu a imaginação do alunado,
e se estendeu por mais duas aulas, no tempo programado de mais ou menos duas
aulas por dia.
O objetivo de tal temática dentro dessas aulas, era diagnosticar
superficialmente, a visão primária que os tem alunos sobre os essa população,
referentes as ideias implantadas socialmente quanto aos povos indígenas,
instigando o aluno, sobre uma outra cultura, pouco comentada e debatida,
salientando, no educando a importância e a diversidades do modo de vida desses
povos esquecidos por aqueles que se dizem civilizados.
No dia onze de novembro, foi realizada a primeira aula da
sequência didática.
A princípio fiz uma introdução sobre o que iriamos
trabalhar naqueles dias, que teríamos de nos concentrar nas atividades e
explanação para facilitar o entendimento sobre o assunto.
Introduzir com “O tempo para gostar de ler/momento
deleite”, que tem como base a seleção de textos significativos, cuidando da
escolha de gêneros, verificando a adequação à faixa etária dos conteúdos das
mensagens, evitando preconceito de raça, sexo, gênero e credo. Então escolhi um
vídeo, que se chama “O filho do vento” de Rogério Andrade Barbosa, onde eles
teriam que observar a como era a estrutura comunitária da comunidades indígena
daquela região específica, para fazer uma comparação com as outras tribos que
seriam apresentadas em outras histórias, durante esses três dias consequentes.
Chegado fim da história em vídeo, fizemos a interpretação
oral e registrada no quadro-branco, Esse tempo de gostar de ler/momento deleite,
serve para que a criança simplesmente se deixa levar pelas palavras e as a emoções
da história apresentada.
Após esse tempo, foi apresentado imagens de utensílios
feitos pelos indígenas e outros pelo outros povos, para que as crianças
observassem e dissessem quem os tinha criados. Para minha surpresa eles estavam
afiados quanto a isso, acertaram com unanimidade.
Em sequência, apresentei também em figuras imagens de
vários índios, para que as crianças falassem se eles eram de uma comunidades
indígena ou não. Eles ficaram meios confusos, pois acreditavam que os indígenas
tinham que ser igual aqueles povos descritos da época do descobrimento, se não
estivessem nus, estariam com apenas uma pena cobrindo seus órgãos genitais e
cocares na cabeça.
A intervenção foi muito boa, pois possibilitou a
desmistificação visual, já que foi apresentado figuras de vários modos
comportamentais desses povos.
Para encerrar o dia, foi pedido para que os alunos
trouxessem de casa, palha, casca de coco, pedaços de madeira, areia, cola,
fitas, e outros objetos para construirmos uma aldeia indígena dentro da mata.
No segundo dia, dia doze, introduzir a aula, fazendo uma
retrospectiva do que tínhamos feito na aula passada, e salientando o tema para
que as crianças fixassem com mais facilidade.
Então começamos com um também vídeo “Hugh o índio Apache
A história do grande céu”, uma lenda indígena, que conta como era o céu e os
habitantes da terrenos.
Ao termino do vídeo, fomos a um passei coletor de
material, já que a maioria não tinha trazido o material pedido na aula
anterior. Saímos da sala e fomos a um terreno não muito distante da escola,
para a coleta de alguns materiais que seriam para a construção da maquete da
aldeia de nossa tribo fictícia, representando a aldeia dos dois vídeos vistos
nas duas aulas.
Ao voltarmos para a sala, começamos a construção da
maquete. A princípio, mostrei como faríamos as ocas, dos índios, com papel
madeira, areia, folhas secas. Alguns alunos pediram para que eu fizesse, pois
estavam com dificuldade. Incentivei que eles próprios construíssem suas ocas,
só fiz um como amostragem. Construíram suas ocas, a seu modo, barquinho,
cercas, para cercar a aldeia como viram na primeira história. A construção foi
interrompida pelo término da aula, ficando para a próxima.
No dia treze, iniciei a aula fazendo também um apanhado
de ideias do que eles teriam guardado na lembrança da aula passada sobre a
cultura indígena. Então fiz alguns questionamentos sobre os dois vídeos
anteriores, qual a diferenças dos dois, e sobre o comportamento de uma tribo
para outra. Então, contei para turma a lenda do “Uirapuru”, que traz a lenda de
um homem que por suas tradições a caráter, não desobedeceu suas crenças, e
aceitou seu destino doloroso e ao mesmo tempo valoroso, pois encantaria a todos
com seus cantos na mata. Por se apaixonar por uma índia prometida a outro
índio, ele não podia consolidar esse grande amor, buscou Tupã para que ele lhe
desse um destino a sua vida. Tupã acabou o transformando-o em um lindo pássaro,
que se chama Uirapuru. Conhecido como o mais bonito canto de pássaro da
natureza.
Depois do vídeo, foi apresentado um texto musical para
relaxamento das crianças, expressando-se corporalmente com o título “Curumim
ei, ei”. O professor fez a leitura do texto, e em seguida colocou a música para
as crianças ouvissem e apresentassem em no texto palavras que refletiam a
convivência do índio com a natureza. E então começaram a dançar.
Logo em seguida, começamos a montagem da maquete da
aldeia para finalizarmos a sequência didática sobre “A cultura indígena”.
REFERÊNCIAS;
Edimilson S. de Sousa. Teoria do big bag. Disponível em: < https://www.youtube.com/watch?=GBzUaIF1lr.
Acesso em: 10 de nov. de 2014.