quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

RESUMO INTERPRETATIVO DO FILME BLACK

Resumo do filme BLACK
O longa metragem com direção de Amitabh Bachchan, narra a história de uma garota cega e surda, deficiência esta que se deu logo nos primeiros três meses de idade. Por ter essa deficiência, e pôr a desinformação e habilidade de seus genitores, a garota é confusa, triste e muito violenta, vivendo na mais completa escuridão, literalmente falando.
Sem suportar tal situação, seu pais então, buscam ajuda, para que sua filha fosse educada perante suas deficiências. Então conhecem um professor que a levará com um modo até intrigante, a um novo universo, o do conhecimento através de um nova metodologia que é adequada às suas necessidades especiais.
A garota chamada Michelli e seu professor, Debraj Sahai, então num mundo único de cumplicidade e conhecimento, que a longo prazo, vão adquirindo conhecimento e reconhecimento por partes dos demais a sua volta, viabilizando a importância dos valores familiares e comportamentais, já que a mesma era vista como um animal, um ser incapaz de interagir socialmente.
Mais os problemas de Michelle só aumentavam, principalmente quando nasce sua irmã casula Sara. Seus pais então decidem que só existiria uma solução para a garota, ir a um asilo. Mas é pelo afeto da mãe, que Michelli é salva de tal destino.
A convivência com um ser que precisava de limites, carinho e atenção, acarreta um transformação entre os dois. Seu professor, por perceber que aquela garota não era igual as demais e os métodos utilizados anteriormente, não valeria como referência àquela nova situação, e nem por parte de Michelli, que estava acomodada e acostumada e ser negada como pessoa, e deixada a margem da sua convivência social.
Entre todos os desafios encontrados e alguns superados, a aluna e seu professor, unidos pelo mesmo ideal de conhecimento e transformação, Michelli consegui ingressar na universidade, no curso de bacharelado em artes, depois de uma banca examinadora, que os encanta pela suas respostas firmes, simples e expressivamente altruístas, a dizer que “conhecimento é meu professor”.
Infelizmente, seu professor não pôde mais acompanhar Michelli em suas vitórias pois o mesmo começa a ter lapsos de memória, afastando-se na sua pupila. Detectado então o senhor Debraj, estava com o mal de Alzheimer, sendo internado em uma clínica.
Michilli, depois de 40 anos na universidade, consegui então concluir seu curso, dando todo o mérito a seus pais e principalmente a seu professor.


sexta-feira, 19 de dezembro de 2014


UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA – UNEB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS-DCH-III
PROGRAMA NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES – PARFOR CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA        COMPONENTE CURRICULAR: HISTÓRIA DE CULTURA DOS POVOS INDÍGENAS NO BRASIL
            PROFESSORA: QUÉRCIA DE OLIVEIRA CRUZ




CELSO RODRIGUES DA SILVA






PLANOS DE AULA E RELATÓRIO:
CULTURA INDÍGENA








UAUÁ- BAHIA
DEZEMBRO/ 2014


PLANOS DE AULA.
ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ – DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA  1º e 2º ANO MATUTINO   ANO LETIVO DE 2014 PERÍODO: MATUTINO DATA 11/11/2014 (Segunda-feira) PROFESSOR CELSO R. DA SILVA.

DISCIPLINAS:
·         Natureza e sociedade.
CONTEÚDO:
·         Cultura indígena.
OBJETIVO:
·         Diagnosticar a visão primária dos alunos sobre os conceitos referentes aos povos indígenas.
·         Instigar o aluno, sobre outra cultura;
·         Salientar quanto a diversidades do modo de vida dessa comunidade.
METODOLOGIAS:
Espalhar objetos referentes à cultura indígenas conhecidas e internalizadas nos livros didáticos e outros referentes a povos não indígenas para que os alunos façam uma relação sobre a sua visão de quais objetos são usados pelos índios.
Logo após a manifestação dos alunos a respeito do que seriam as comunidades indígenas o professor mostrará figuras e objetos de povos indígenas da atualidade assim desconstruindo paradigmas construídos ao longo dos tempos. 
RECURSOS:
            Figuras, objetos de palha, madeira, barro, penas, cordas.







ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ – DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA  1º e 2º ANO MATUTINO   ANO LETIVO DE 2014 PERÍODO: MATUTINO DATA 12/11/2014 (Terça-feira) PROFESSOR CELSO R. DA SILVA.

DISCIPLINAS:
·         NATUREZA E SOCIEDADE
CONTEÚDO:
·         Ritos originários da comunidade indígena.
OBJETIVO:
·         Questionar os alunos se os mesmo já presenciaram um ritual de benção de pessoas;
·         Desenvolver o senso de acolhimento, quanto aos ritos não originários da sua religião habitual;
·         Acompanhar e analisar um ritual de bênção de um enfermo (mau- olhado);
·         Observar a reação das crianças, quanto ao ato de benção;
·         Instigá-los a respeito dos materiais usados no rito.
·         Socializar e debater sobre o que eles acabaram de presenciar.
·         Ser um escriba, sobre as falas dos alunos após a cerimônia de benção.
METADOLOGIA
Os alunos serão dirigidos a acompanhar uma cerimônia de bênção em uma pessoa que se encontra enferma dentro da comunidade.
Ao iniciar o ritual a benzedeira fará a explanação de como se dá cada etapa do ritual, para que os alunos acompanhem de forma mais enfatizada de todo o processo para a desmistificação do ato sobrenatural e por muitos cultural, sem muito significado ou expressão curativa.
Ao término do ritual e da explanação da benzedeira os alunos serão instigados a darem a sua visão oralmente sobre o que acabaram de presenciar, provocando assim um pequeno debate.
AVALIAÇÃO: Será desenvolvida através da observação ao ritual, das reações dos alunos e da interpretação feita pelos mesmos no debate, procurando a origem da benzedeira e fazer uma relação com a cultura indígena.


ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ – DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA  1º e 2º ANO MATUTINO   ANO LETIVO DE 2014 PERÍODO: MATUTINO DATA 13/11/2014 (Quarta-feira) PROFESSOR CELSO R. DA SILVA.

DISCIPLINAS:
·         NATUREZA E SOCIEDADE/ ARTES
CONTEÚDO:
·         Comunidades indígena: A aldeia
OBJETIVO:
·         Pesquisar em livros, revistas, jornais, uma aldeia indígena;
·         Descrever oralmente, a visão que eles tem diante da figura pesquisada;
·         Informar sobre as novas comunidades indígenas;
·         Apresentar em forma de slides, outras características e formas de vida dos índios atuais;
·         Registrar em forma de arte, a construção de uma maquete de uma aldeia indígena.
METODOLOGIA
            Neste dia, os alunos serão questionados sobre a forma de organização social das comunidades indígenas, para que possamos fazer um breve debate a respeito de como eles interpretam que seja a forma de vivencia dos índios, quanto a sua localização habitacional.
            Diante das opiniões e reflexões que os alunos atribuírem sobre a comunidades estudada, o professor farar sua intervenção, para que os alunos, se conscientizem, que as comunidades estão igualadas perante as leis, e que ninguém é diferente perante a constituição brasileira, e que cada um vive de acordo com suas habilidades, necessidade e cultura.
            Após as discursões e opiniões reveladas, começaremos a construção da maquete de uma aldeia indígenas, preservando as diretrizes das figuras pesquisadas e vistas no slide. Os alunos serão divididos em grupos de 3 (três), para a esquematização quanto ao material que precisarão na construção.
            Sairemos da sala, para arrecadar materiais naturais, como folhas secas, gravetos, areia, palhas, e o que mais for de importância na construção. Algum dos outros matérias como cola, tinta guache, pincel, e etc. Os alunos já tem na sala, e outros, eles foram orientados a trazerem de casa anteriormente. 
Após o término da construção, iremos expor na sala, para a visita de outras turmas, e sorteadas para as crianças levarem pra casa e mostrarem e revelando para os pais, o que aprenderam sobre a comunidade social indígena antes e atualmente.
RECURSOS:
Papel madeira, papel sulfite, cola, pincel de cerdas, folhas natural secas e verdes, palha, gravetos, papelão, tinta guache, água, prato de plástico, areia, figuras, livros, revistas, jornais, notebook, cabo de conexão, caixa acústica, pincel de quadro-branco, quadro branco.
AVALIAÇÃO:
Nesta aula os alunos serão avaliados no comprometimento das atividades realizadas durante a pesquisa e construção da maquete, visando o entendimento sobre a comunidade, e suas opiniões deflagrada após todo o processo realizado fora e dentro da sala de aula.









ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ – DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA UAUÁ-BAHIA  1º e 2º ANO MATUTINO   ANO LETIVO DE 2014 PERÍODO: MATUTINO DATA 14/11/2014 (Quinta-feira) PROFESSOR CELSO R. DA SILVA.

DISCIPLINAS:
·         PORTUGUÊS
·         NATUREZA E SOCIEDADE
·         ARTES VISUAIS E MÚSICA
CONTEÚDO:
·         Cosmologia: A criação do universo.
OBJETIVO:
·         Questionar os alunos sobre a versão que eles conhecem, e se já ouviram falar sobre outras;
·         Apresentar 3 versões da criação do universo;
·         Fazer comparações entre as três lendas;
·         Debater sobre as versões assistidas, para compreender a visão do aluno;
·         Registrar em um pequeno relato a versão mais interessante para o aluno, no caderno de pesquisa, com a intervenção do professor.

METODOLOGIA
            A aula começará com o professor revisando a aula anterior, sobre a comunidade indígena, para dar continuidade nesta nova aula.
            Então, o professor fará alguns questionamentos sobre o que eles ouviram falar sobre o início do universo. Questionamentos como: Como surgiu o universo? Quem fez esse universo? Quais versões da criação do universo eles já ouviram falar? Quem os contou tais versões? Diante, das respostas, o professor apresentará alguns vídeos sobre a criação do universo. “A versão, criacionista, indígena, africana. Entre uma vídeo e outro, faremos alguma atividade de registro, para que as crianças não esqueçam o que foi exibido e alguma forma de relaxamento, como: Música, ginastica de alongamento, registro em forma de desenho.
            Ao termino das apresentações e atividades de relaxamento, o professor pedirá para que o aluno, reconte através do seu desenho a versão que mais chamou a atenção, para a turma socializando, também fazendo interversões durante a socialização.
            Então, os aluno vão registrar também, no caderno, em um pequeno relato, seja ele, em forma de poema, redação, receita, e mais, dependendo da imaginação dos próprios.

RECURSOS:
            Notebook, cabo de conexão, caixa- acústica, música, caderno, folha de sulfite, lápis, borracha, vídeos.
AVALIAÇÃO:
            Nesta aula os alunos serão avaliados através dos questionamentos e registros feitos por ele, ativamente.
             




                        RELATÓRIO SOBRE AULA FOCADA NA CULTURA INDÍGENA

            Aos onze, doze, treze e quatorze dias do mês de novembro do corrente ano de 2014, eu, Professor Celso Rodrigues da Silva, lecionando na educação básica, especificamente do primeiro e segundo ano fundamental, introduzir na turma o conteúdo programado “Cultura Indígena”, tema sugerido nas aulas de História de cultura dos povos indígenas no Brasil, da professora Quércia de Oliveira Cruz, no curso de pedagogia da rede UNEB- PARFOR, uma sequência didática, onde tínhamos como meta, a aplicabilidade de somente uma aula sobre o temas, mas felizmente o assunto percorreu a imaginação do alunado, e se estendeu por mais duas aulas, no tempo programado de mais ou menos duas aulas por dia.
            O objetivo de tal temática dentro dessas aulas, era diagnosticar superficialmente, a visão primária que os tem alunos sobre os essa população, referentes as ideias implantadas socialmente quanto aos povos indígenas, instigando o aluno, sobre uma outra cultura, pouco comentada e debatida, salientando, no educando a importância e a diversidades do modo de vida desses povos esquecidos por aqueles que se dizem civilizados.
            No dia onze de novembro, foi realizada a primeira aula da sequência didática.
            A princípio fiz uma introdução sobre o que iriamos trabalhar naqueles dias, que teríamos de nos concentrar nas atividades e explanação para facilitar o entendimento sobre o assunto.
            Introduzir com “O tempo para gostar de ler/momento deleite”, que tem como base a seleção de textos significativos, cuidando da escolha de gêneros, verificando a adequação à faixa etária dos conteúdos das mensagens, evitando preconceito de raça, sexo, gênero e credo. Então escolhi um vídeo, que se chama “O filho do vento” de Rogério Andrade Barbosa, onde eles teriam que observar a como era a estrutura comunitária da comunidades indígena daquela região específica, para fazer uma comparação com as outras tribos que seriam apresentadas em outras histórias, durante esses três dias consequentes.
            Chegado fim da história em vídeo, fizemos a interpretação oral e registrada no quadro-branco, Esse tempo de gostar de ler/momento deleite, serve para que a criança simplesmente se deixa levar pelas palavras e as a emoções da história apresentada.
            Após esse tempo, foi apresentado imagens de utensílios feitos pelos indígenas e outros pelo outros povos, para que as crianças observassem e dissessem quem os tinha criados. Para minha surpresa eles estavam afiados quanto a isso, acertaram com unanimidade.
            Em sequência, apresentei também em figuras imagens de vários índios, para que as crianças falassem se eles eram de uma comunidades indígena ou não. Eles ficaram meios confusos, pois acreditavam que os indígenas tinham que ser igual aqueles povos descritos da época do descobrimento, se não estivessem nus, estariam com apenas uma pena cobrindo seus órgãos genitais e cocares na cabeça.
            A intervenção foi muito boa, pois possibilitou a desmistificação visual, já que foi apresentado figuras de vários modos comportamentais desses povos.
            Para encerrar o dia, foi pedido para que os alunos trouxessem de casa, palha, casca de coco, pedaços de madeira, areia, cola, fitas, e outros objetos para construirmos uma aldeia indígena dentro da mata.
            No segundo dia, dia doze, introduzir a aula, fazendo uma retrospectiva do que tínhamos feito na aula passada, e salientando o tema para que as crianças fixassem com mais facilidade.
            Então começamos com um também vídeo “Hugh o índio Apache A história do grande céu”, uma lenda indígena, que conta como era o céu e os habitantes da terrenos.
            Ao termino do vídeo, fomos a um passei coletor de material, já que a maioria não tinha trazido o material pedido na aula anterior. Saímos da sala e fomos a um terreno não muito distante da escola, para a coleta de alguns materiais que seriam para a construção da maquete da aldeia de nossa tribo fictícia, representando a aldeia dos dois vídeos vistos nas duas aulas.
            Ao voltarmos para a sala, começamos a construção da maquete. A princípio, mostrei como faríamos as ocas, dos índios, com papel madeira, areia, folhas secas. Alguns alunos pediram para que eu fizesse, pois estavam com dificuldade. Incentivei que eles próprios construíssem suas ocas, só fiz um como amostragem. Construíram suas ocas, a seu modo, barquinho, cercas, para cercar a aldeia como viram na primeira história. A construção foi interrompida pelo término da aula, ficando para a próxima.
            No dia treze, iniciei a aula fazendo também um apanhado de ideias do que eles teriam guardado na lembrança da aula passada sobre a cultura indígena. Então fiz alguns questionamentos sobre os dois vídeos anteriores, qual a diferenças dos dois, e sobre o comportamento de uma tribo para outra. Então, contei para turma a lenda do “Uirapuru”, que traz a lenda de um homem que por suas tradições a caráter, não desobedeceu suas crenças, e aceitou seu destino doloroso e ao mesmo tempo valoroso, pois encantaria a todos com seus cantos na mata. Por se apaixonar por uma índia prometida a outro índio, ele não podia consolidar esse grande amor, buscou Tupã para que ele lhe desse um destino a sua vida. Tupã acabou o transformando-o em um lindo pássaro, que se chama Uirapuru. Conhecido como o mais bonito canto de pássaro da natureza.
            Depois do vídeo, foi apresentado um texto musical para relaxamento das crianças, expressando-se corporalmente com o título “Curumim ei, ei”. O professor fez a leitura do texto, e em seguida colocou a música para as crianças ouvissem e apresentassem em no texto palavras que refletiam a convivência do índio com a natureza. E então começaram a dançar.
            Logo em seguida, começamos a montagem da maquete da aldeia para finalizarmos a sequência didática sobre “A cultura indígena”.




















REFERÊNCIAS;
Armando M. Aguiar. A lenda do Uirapuru. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=QUY8eP1mj4E. Acesso em: 11 de nov. 2014
Edimilson S. de Sousa. Teoria do big bag. Disponível em:                                   < https://www.youtube.com/watch?=GBzUaIF1lr. Acesso em: 10 de nov. de 2014.
Eliana VEVO. Curumim ei, ei. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=sTo1DD0DpmQ. Acesso em: 11 de nov. 2014.
Desenhoambiental. Povos Nativos. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=C4dnQa2bsVM. Acesso em 10 de nov.  2014
Julirosse.blogspot.com. desenho e História da Arte; Ecosdaculturapopular.blogspot.com. <https://www.google.com.br/search?q=figuras+de+objetos+indigenas&es_sm=122&tbm=isch&tbo=u&source=univ&sa=X&ei=9t6AVKecMoW7yQSM4YDgCw&ved=0CB4QsAQ&biw=1346&bih=639. Acesso em: 10 de nov.2014.
Mothisroa. Hugh o índio Apache – A história do grande céu. em:< https://www.youtube.com/watch?v=4wt-M46PFq8. Acesso em: 11 de nov. 2014.








segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

“AS QUATRO FORMAS GEOMÉTRICAS E A ANDORINHA MÁ” (Reconto dos três porquinhos)

Era uma vez quatro formas geométricas que moravam em pontos estratégicos da praça São João Batista, na cidade de Uauá. Assustados com a notícia que o verão estava chegando e junto a ele, viria a andorinha má. As formas geométricas resolveram fazer uma assembleia para decidirem o que iriam fazer, para solucionar esse problema, que assolava e afligia seus coraçõezinhos.
            A assembleia foi marcada, e se reuniram em um lugar neutro, A Secretaria de Ação Social, pois lá, tinham duas moradias e as Andorinha Má, não saberia qual das duas elas estavam e para não dar chance, da mesma, descobrisse o local e fosse antecipadamente, acabar com a reunião e devorasse, as pobrezinhas formas geométricas.
Como estavam desorganizados e muito apavorados com a chegado da Andorinha Má, não chegaram a nenhum consenso, e saíram da assembleia sem nenhuma solução para a grande ameaça que se aproximava, cada um por um lado distinto da praça.
            O círculo começou a construção de sua casa de “isopor”, na casa paroquial, onde circulam todas as notícias, que saem da Radio Luz do Sertão e a consolidação formal em forma de registros, das decisões da religiosas Catolicismo da paróquia da Cidade. Como não tinha uma base sólidas, pois era sua imagem e semelhança, a Andorinha Má, chegou, e soprou, bicou, e a casa saiu rolando do oeste, onde se localizava, para o leste da praça, despencando sobre empinos, até chegar ao outro lado, no leste, onde o triângulo construía sua casa de palha, no Banco Caixa Econômica, onde se fazem as transações monetárias, e onde o triângulo poderia “empalhar” em suas economias na poupança da Caixa.
Novamente, chegou a Andorinha má e soprou e bicou e a casa de palha foi parar no lado Sul da praça, onde se localizava a concha acústica, palco da grandiosa festa juninas da cidade e onde a população arrasta a chinela no quadra que tem a forma de um retângulo, juntando-se com o senhor retângulo, que construía sua casa de gravetos, já que não tinha tempo de construir algo mais consistente, pois o forró comia solto 10 dias direto. Assustado, até parrou de forrófiar, em ver suas irmãs apavoradíssimas com a obsessão da Andorinha em acabar com sua festa e em devorá-los.
Esbaforida, a Andorinha Má voou em direção ao sul, em toda velocidade, onde estão o círculo redondamente aterrorizado, o triângulo, pontiagudo, procurando suas bermudas na casa de gravetos do retângulo.
A Andorinha Má com toda força soprou, bicou e a casa de gravetos foi parar no norte da praça, que dentro habitava o círculo, o triângulo, e o retângulo, onde o quadrado construía sua casa de tijolos. Já desconcertado, de voar por todos os pontos cardeais, a Andorinha Má, vermelha de raiva, voando a 100 quilômetro (Km) por hora, Chegou na Igreja matriz da cidade, ela olhou firme, pois avistava as variadas formas sólidas e planas, então ela soprou, bicou, bufou, rodopiou, cantou, e a casa nem se mexeu. Teimosa e com muita raiva, novamente, soprou, bicou, bufou, rodopiou, cantou, mas a casa não caiu, porque tinha uma base sólida, assim como sua fé, no altíssimo e não sabia que que a mesma estava tão sólida assim como a instrução do Senhor Quadrado.
O quadrado sabendo todas as noções de espaço, lateralidade, grandeza, medidas, estatísticas, movimentação, localização e objeto no espaço, formas e atributos, orientou-se em suas diferentes situações, para construir sua sólida casa, com conhecimento de um engenheiro civil. Esperto que só, o quadrado havia preparado uma armadilha, em forma de cubo, para a Andorinha Má.
A Andorinha Má, procurou uma entrada, para pegar as formas geométricas de surpresa, avistou em cima da casa, uma chaminé em forma de cilindro, localizada no noroeste do telhado. Ela voou com toda sua força e maldade, e caiu dentro do cilindro, e lá demostrou seu ponto fraco! Sofria de claustrofobia. Ficou presa, suando muito e agoniada, as formas a deixaram presa, para que repensassem suas más atitudes em relação as formas geométricas.
As formas geométricas evoluíram com todo aquele aprendizado, que veio através do sofrimento e medo da Andorinha Má, transformaram-se em sólidos geométricos. O círculos, transformou-se e esfera, pronta para estrelar um campeonato esportivo de futebol, o triangulo, numa pirâmide, digna de um poderoso faraó, o retângulo, num paralelepípedo, para entapetar os pés dos dançarinos dos festejos uauaenses, e o quadrado, o mais seguro de suas convicções, transformou-se em um cubo, para incumbir os arquitetos e metres de obras que tens que usar todas as formas geométricas possíveis, para fazerem suas construções mais seguras e com boa aparência, dignas de edificações contemporâneas,  e viveram sabiamente felizes para sempre.


sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

História Infantil João Jiló


João Jiló
Em um lugarejo perto daqui, havia um menino muito traquina chamado João Jiló. Ele adorava fazer malvadezas com os bichos e as plantas.
Um belo dia, João Jiló resolveu caçar um passarinho e ele tinha uma mira boa como nenhum outro naquelas redondezas.
Saiu, caminhando pela mata, até que encontrou um passarinho bonito de dar gosto, o mais bonito que ele já tinha visto até então. Não pensou duas vezes, preparou o estilingue e quando se preparava para atirar a pedra, não é que o passarinho cantou para ele?
Não me mata não, João Jiló
Eu vim pra cantar, João Jiló
Sou bichinho do mato, João Jiló
Para piar…
João Jiló nem se importou, acertou bem na cabeça do passarinho que caiu durinho no chão. Sem piscar os olhos duas vezes, pegou o passarinho e correu para casa para fazer aquele cozido…
Quando João ia depenar o passarinho, ele de novo cantou para João Jiló:
Não me depena não, João Jiló
Eu vim pra cantar, João Jiló
Sou bichinho do mato, João Jiló
Para piar…
João Jiló nem deu assunto, arrancou as penas, tirou as tripas e o jogou dentro da panela com mais algumas verduras e legumes.
Mas na hora em que João Jiló ia mexer a panela, o passarinho cantou para ele:
Não me cozinha não, João Jiló
Eu vim pra cantar, João Jiló
Sou bichinho do mato, João Jiló
Para piar…
João ligou? Nada…Mexeu e remexeu. Fez um bom cozido, colocou no prato e quando ia dar a primeira colherada. Quem canta de novo?
Não me come não, João Jiló
Eu vim pra cantar, João Jiló
Sou bichinho do mato, João Jiló
Para piar…
João Jiló comeu que lambeu os dedos. Ao terminar saiu para o quintal todo satisfeito. Mas de repente, começou a  sentiu uma coisa estranha na barriga, era o passarinho querendo sair. João ficou assustado, olhou para barriga e perguntou:

-É você, passarinho?
-Sou eu, João, quero sair daqui.
-Ah, então sai.
-Sai por onde João?
-Acha um buraquinho e sai!
-Sei não… Um aqui é muito fedorento, o outro está cheio de meleca… e o outro, o outro tem cera para todo lado. Você não é muito asseado não, João! E o único que resta é o olho e este é apertadinho de mais!
-Então fica aí! – João respondeu.
Quem disse que o passarinho se conformou? Começou a se mexer e remexer na barriga de João, que  foi inchando, inchando, inchando  e…BUM… explodiu.
O passarinho saiu voando e ainda cantou para João Jiló:
Eu sobrevivi, João Jiló
Eu vim pra cantar, João Jiló
Sou bichinho do mato, João Jiló
Para piar…
O menino ficou lá com a barriga estourada e as tripas nas mãos. Sua mãe, desesperada, chamou o capador de boi que veio com uma agulha e uma linha enormes e costurou sua barriga. Depois desta, João Jiló ficou tortinho, curvado para baixo. Mas dizem que nunca mais maltratou a natureza, muito pelo contrário, se tornou um protetor. Até hoje, há quem o veja por aí…