segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

“AS QUATRO FORMAS GEOMÉTRICAS E A ANDORINHA MÁ” (Reconto dos três porquinhos)

Era uma vez quatro formas geométricas que moravam em pontos estratégicos da praça São João Batista, na cidade de Uauá. Assustados com a notícia que o verão estava chegando e junto a ele, viria a andorinha má. As formas geométricas resolveram fazer uma assembleia para decidirem o que iriam fazer, para solucionar esse problema, que assolava e afligia seus coraçõezinhos.
            A assembleia foi marcada, e se reuniram em um lugar neutro, A Secretaria de Ação Social, pois lá, tinham duas moradias e as Andorinha Má, não saberia qual das duas elas estavam e para não dar chance, da mesma, descobrisse o local e fosse antecipadamente, acabar com a reunião e devorasse, as pobrezinhas formas geométricas.
Como estavam desorganizados e muito apavorados com a chegado da Andorinha Má, não chegaram a nenhum consenso, e saíram da assembleia sem nenhuma solução para a grande ameaça que se aproximava, cada um por um lado distinto da praça.
            O círculo começou a construção de sua casa de “isopor”, na casa paroquial, onde circulam todas as notícias, que saem da Radio Luz do Sertão e a consolidação formal em forma de registros, das decisões da religiosas Catolicismo da paróquia da Cidade. Como não tinha uma base sólidas, pois era sua imagem e semelhança, a Andorinha Má, chegou, e soprou, bicou, e a casa saiu rolando do oeste, onde se localizava, para o leste da praça, despencando sobre empinos, até chegar ao outro lado, no leste, onde o triângulo construía sua casa de palha, no Banco Caixa Econômica, onde se fazem as transações monetárias, e onde o triângulo poderia “empalhar” em suas economias na poupança da Caixa.
Novamente, chegou a Andorinha má e soprou e bicou e a casa de palha foi parar no lado Sul da praça, onde se localizava a concha acústica, palco da grandiosa festa juninas da cidade e onde a população arrasta a chinela no quadra que tem a forma de um retângulo, juntando-se com o senhor retângulo, que construía sua casa de gravetos, já que não tinha tempo de construir algo mais consistente, pois o forró comia solto 10 dias direto. Assustado, até parrou de forrófiar, em ver suas irmãs apavoradíssimas com a obsessão da Andorinha em acabar com sua festa e em devorá-los.
Esbaforida, a Andorinha Má voou em direção ao sul, em toda velocidade, onde estão o círculo redondamente aterrorizado, o triângulo, pontiagudo, procurando suas bermudas na casa de gravetos do retângulo.
A Andorinha Má com toda força soprou, bicou e a casa de gravetos foi parar no norte da praça, que dentro habitava o círculo, o triângulo, e o retângulo, onde o quadrado construía sua casa de tijolos. Já desconcertado, de voar por todos os pontos cardeais, a Andorinha Má, vermelha de raiva, voando a 100 quilômetro (Km) por hora, Chegou na Igreja matriz da cidade, ela olhou firme, pois avistava as variadas formas sólidas e planas, então ela soprou, bicou, bufou, rodopiou, cantou, e a casa nem se mexeu. Teimosa e com muita raiva, novamente, soprou, bicou, bufou, rodopiou, cantou, mas a casa não caiu, porque tinha uma base sólida, assim como sua fé, no altíssimo e não sabia que que a mesma estava tão sólida assim como a instrução do Senhor Quadrado.
O quadrado sabendo todas as noções de espaço, lateralidade, grandeza, medidas, estatísticas, movimentação, localização e objeto no espaço, formas e atributos, orientou-se em suas diferentes situações, para construir sua sólida casa, com conhecimento de um engenheiro civil. Esperto que só, o quadrado havia preparado uma armadilha, em forma de cubo, para a Andorinha Má.
A Andorinha Má, procurou uma entrada, para pegar as formas geométricas de surpresa, avistou em cima da casa, uma chaminé em forma de cilindro, localizada no noroeste do telhado. Ela voou com toda sua força e maldade, e caiu dentro do cilindro, e lá demostrou seu ponto fraco! Sofria de claustrofobia. Ficou presa, suando muito e agoniada, as formas a deixaram presa, para que repensassem suas más atitudes em relação as formas geométricas.
As formas geométricas evoluíram com todo aquele aprendizado, que veio através do sofrimento e medo da Andorinha Má, transformaram-se em sólidos geométricos. O círculos, transformou-se e esfera, pronta para estrelar um campeonato esportivo de futebol, o triangulo, numa pirâmide, digna de um poderoso faraó, o retângulo, num paralelepípedo, para entapetar os pés dos dançarinos dos festejos uauaenses, e o quadrado, o mais seguro de suas convicções, transformou-se em um cubo, para incumbir os arquitetos e metres de obras que tens que usar todas as formas geométricas possíveis, para fazerem suas construções mais seguras e com boa aparência, dignas de edificações contemporâneas,  e viveram sabiamente felizes para sempre.


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