PROJETO DE INTERVENSÃO
· Tema: Consciência fonológica e suas
sub-habilidades dentro do “Trava-Língua e adivinhas”.
· Justificativa: Esse tema foi escolhido pelo fato
da observação a leitura de trava-língua e adivinhas, com possibilidades de boa
dicção, já que esses alunos se encontram na fase pré-silábica e silábicas,
dentro da escrita, e necessitam de compreensão da linguagem fonológica através
do lúdico, que se representa quando se é pronunciado um trava-língua ou adivinha,
no caso da memorização. Os alunos se divertem com os atropelos da sua próprias estrutura
linguística, pois os mesmos não conseguem completar a frase inteira. Observando
assim que elas ainda não possuem uma fonologia completa. Esse tipo de gênero
textual é um ponta pé inicial para a construção de uma consciência fonológica,
pois apresenta unidades sequenciais de rimas e aliterações, possibilitando a
intervenção das palavras e letras principais, para maiores estudos posteriores.
·
Público
alvo: crianças de 6 anos de idade, dentro de Pré-Escolar II
·
Descrição
das atividades propostas: As atividades serão apresentadas da seguinte
forma:
·
Sondagem:
Alguém sabe, ou já ouviu falar a respeito do que é um trava-língua e uma
adivinha? (Pra ser mais categórico é importante perguntar se eles já viram
falar sobre adivinhações: o que é? O que é?)
Ø O
trava-língua e a adivinha será apresentado.
Ø Leitura
do trava-língua e da adivinha pelo professor;
Ø Leitura
pausada;
Ø Leitura
rápida;
Ø Leitura
apontada;
Ø Usar
os dedos abaixo da mandíbula para sentir a vibração dos sons da palavras;
(nessa perspectiva usa-se primeiro a leitura normal da palavra, a palavras
estendida, sem sons vibratórios, e sussurros).
Ø Qual
a sensação de dizer um trava-língua?
Ø Existe
alguma palavra que se repete?
Ø Qual
a letra mais presente no trava-língua?
Ø A
repetição ajuda ou complica a fala?
Ø Se
lermos devagar a dificuldades será a mesma?
Ø O
que significa travar a língua?
Ø Qual
a relação entre a imagem e o trava-língua?
Ø O
que mais chama a atenção nessa imagem?
Ø O
nó na língua nos faz pensar em quê?
Materiais
necessários: Tiras e Cartaz com o Trava-língua, Pincel Atômico, pincel de
quadro-branco, fita adesiva, Papel metro.
Cronograma:
Uma aula com duração de 1:30.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA –UNEB PRÓ –REITORIA DE ENSINO DE
GRADUAÇÃO – PROGRAD
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – PLATAFORMA FREIRE – UAUÁ BAHIA
OFINAS ARTICULADAS
PROFESSORES: TARCIANA MARIA
CELSO RODRIGUES DA SILVA
RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO
UAUÁ-BAHIA
2013
Relatório
A utilização da
consciência fonológica pelos professores de alfabetização se faz necessário, já
que nos possibilita a desenvolver certas habilidades dentro do sistema fonético,
silábico e escrita. Pensando nisso foi desenvolvido uma atividades de
intervenção na sala de aula da Escola Municipal São José no Distrito de Serra
da Canabrava, que se faz extensão do Escola Municipal Nossa Senhora do Perpétuo
Socorro, no povoado de Caldeirão da Serra, na turma do Pré-Escolar II, no dia
29 de setembro de 2013, cujo o tema a ser abordado nesse trabalho foi “Consciência
Fonológica”.
Justifico e
objetivo a abordagem desse tema, pelo fato de estar observando constantemente a
memorização de textos lido pelo professor, como trava-língua e adivinhas, com
possibilidades de analisar a boa dicção, já que esses alunos se encontram na
fase escolar iniciais entre o pré-silábico e silábico, dentro da consciência em
escrita, e necessitam de compreensão da linguagem fonológica para assegurar-lhe
condições para um possível letramento através de um trabalho diário e lúdico,
que se representa quando se é pronunciado um trava-língua ou adivinha. Os
alunos se divertem com os engancho atropelos da sua própria linguagem, pois os
mesmos não conseguem completar a frase inteira, e as vária tentativas os
divertem. Por esses características observei, que elas ainda não possuem uma consciência
fonologia completa. Esse tipo de gênero textual é um ponta pé inicial para a
construção de uma consciência fonológica, pois apresenta unidades sequenciais
de rimas e aliterações, possibilitando a intervenção das palavras e letras e
palavras principais, para maiores estudos posteriores. Os alunos estudados
encontram-se na faixa etária de 6 anos, dentro do sistema escolar pré II.
O trabalho
iniciou-se com a entrega do alfabeto móvel e pedir que eles sequenciassem o
alfabeto, para facilitar a minha observação e intervenção quando a ordem e a
consciência de cada letra, associada a uma palavra. Como exemplo: A de Avião, B
de bola, entre outras. Depois dele formado, introduzir uma sondagem inicial dos
então passados trava-línguas e adivinhas, pois os mesmos são usados com
frequência em todas as aulas do primeiro dia da semana, e desde a implantação
do Programa Estadual e Nacional, Pacto pela alfabetização na Idade Certa.
Mesmo já sabendo
a resposta e para uma avaliação periódica, me propus a perguntar ao alunos, se
ele já tinham conhecimento de trava-línguas e adivinhas, fazendo uma sondagem
inicial, para então dar procedimento a atividade na prática. A resposta foi
instantânea e gratificante. Eles já tinha consciência do que era um
trava-língua e adivinhas.
Então apresentei
em um cartaz os textos Adivinhas, onde a pergunta favorecia a resposta que era
um telefone e o trava-língua sobre o
tempo, ambos, propositadamente para
a utilização da tetra “T”, facilitando a ligação textual.
Em seguida fiz a
pergunta da Adivinha:
O QUE É, O QUE É?
SÓ SIRVO PARA FALAR:
MAS UM TEM QUE LIGAR
E O OUTRO TEM QUE ATENDER.
COMEÇA COM A LETRA T
A resposta foi
rápida. O Telefone.
Então dei
sequência a atividade com o trava-língua, fazendo a sequência de leitura:
Leitura pausada, rápida, apontada, com os dedos abaixo do queixo, para sentir o
vibrar das cordas vocais, Existe alguma palavra que se repete? Qual a letra mais
presente no trava-língua? A repetição ajuda ou complica a fala? Se lermos
devagar a dificuldades será a mesma? O que significa travar a língua? Então
apresentei uma imagem que representava o trava-língua, um menino com a língua
com um nó.
Trava-língua:
O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO:
-QUAL É O TEMPO QUE O TEMPO TEM?
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO QUE NÃO TEM TEMPO.
Após todo esse
processo de fonologia inicial, adentrei no processo da consciência silábica das
palavras, usando a estratégia que já utilizo em aulas anteriores. Perguntei aos
alunos que palavras estão chamando sua atenção nos textos? Quais palavras
aparece com mais frequência? –Tempo e telefone. Responderam eles. Pedir para
que eles usassem o alfabeto móvel, para que que formassem as palavras citadas,
e que também fizessem a estruturação junto ao professor no quadro.
Depois das
palavras citadas, comecei a fazer a estrutura da palavras, sempre em
concordância com os alunos, o professor perguntando e eles respondendo. Alguns
questionamentos foi direcionado a algum aluno específico. As perguntas foram:
1-Quantas letras tem a palavra? 2-Qual letra começa a palavras? 3-Qual letra
termina? 4-Se tem letras que se repetem?
Quais são elas? (Caso tenha letras iguais) 5-Se tem vogais? E quais são elas?
6-Se tem consoantes? E quais são elas?
7- Quantas vezes abre-se a boca pra falar a palavra?
Para
a efetuação dessa aula, foi utilizado os seguintes materiais: Papel metro (para
confecção de cartazes), pincel atômico (para a escrita dos cartazes), fita
adesiva, fichas com alfabeto móvel, pinceis para quadro-branco, apagador, livro
com proposta de alfabetização e letramento.
O
que se pode notar nessa pesquisa, é que para que o trabalho de consciência
fonológica obtenha sucesso progressivo, é preciso que a criança já tenha um
conhecimento do sistema alfabético, já que ela preciso compreender toda uma
estrutura, de letra que forma uma sílaba, que também formará uma palavra, para
então, com um conjunto, constituí uma frase, daí formar textos. Foi percebido
também que dadas as intervenções, os alunos tiveram maior rendimento quando os
respectivos texto, que estavam em concordância a sua realidade contextual e de
acordo com a sua turma. A vivência exterior desse alunos têm que ser
observadas, estudadas e assim preparar estratégias para a atuação em sala de
aula.
Através
da mediação do professor, os alunos tiveram maior rendimento nas tarefas
apresentadas. As habilidades de processamento fonológico se relacionaram com a
escrita, pois os aluno apresentaram condições para estarem na fase correta do
ensino regular experimentado nesta pesquisa.
ANEXO:
v
Plano de
aula
ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ –
DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA- UAUÁ-BA ANO: PRÉ ESCOLAR II ANO LETIVO: 2013 PERÍODO: MATUTINO DATA:
30/09/2013. (Segunda-feira) PROF: CELSO RODRIGUES DA SILVA
v
PACTO
PELOS MUNICÍPIOS:
·
TEMPO PARA GOSTRA DE LER:
·
OBJETIVO: Ler a história infantil ‘O Buraco do
Tatu” de Sérgio Caparelli.
·
RODA DE LEITURA E ORALIDADE: Trava-língua e
adivinhas.
·
OBJETIVO: Observar a leitura e em seguida ler o
trava-língua para memorização dentro de comandos dado pelo professor, para
explorar a pronuncia e a oralidade e o “T” fonema, a partir das palavras do
trava-língua e da adivinha.
Adivinhas
|
Trava-língua
|
O QUE É, O QUE É?
SÓ SIRVO PARA FALAR:
MAS UM TEM QUE LIGAR E O OUTRO TEM QUE
ATENDER.
COMEÇA COM A LETRA T
(TELEFONE)
|
O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO:
-QUAL É O TEMPO QUE O TEMPO TEM?
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO QUE NÃO TEM
TEMPO.
|
·
RECURSO: Cartaz com o trava-língua e a adivinha,
quadro-branco, pincel atômico, apagador, papel metro, pincel para
quadro-branco, mimeógrafo, álcool, fita adesiva.
(Escrever o trava-língua no cartaz e cola
com fita adesiva no quadro-branco, nas bordas).
·
LENDO E COMPREENDO (Apropriação da leitura
compreensiva)
·
OBJETIVO: Ler a historinha da “O Buraco do Tatu”, para fazer a
interpretação do texto oralmente.
·
AQUISIÇÃO DA ESCRITA: (Apropriação do sistema
fonético)
·
OBJETIVO: Explorar as palavras rimadas do texto
e fazer as seguintes intervenções:
1-Quantas letras tem a palavra? 2-Qual letra começa a palavras?
3-Qual letra termina? 4-Se tem letras que se repetem? Quais são
elas? (Caso tenha letras iguais) 5-Se tem vogais? E quais são elas?
6-Se tem consoantes? E quais são elas?
·
ESCREVENDO DO SEU JEITO (Escrita espontânea)
·
OBJETIVO: - Montar as palavras do texto
destacada pelo professor com o alfabeto móvel e escreve-las espontaneamente
logo após seu embaralhamento.
·
MATEMÁTICA: Conjunto envolvendo problemas.
·
OBJETIVO: Desenvolver a capacidade de fazer operações simples
de soma, dentro dos conjuntos apresentados.
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