quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

PROJETO DE INTERVENÇÃO- consciência fonológica


 PROJETO DE INTERVENSÃO

·         Tema: Consciência fonológica e suas sub-habilidades dentro do “Trava-Língua e adivinhas”.
·        Justificativa: Esse tema foi escolhido pelo fato da observação a leitura de trava-língua e adivinhas, com possibilidades de boa dicção, já que esses alunos se encontram na fase pré-silábica e silábicas, dentro da escrita, e necessitam de compreensão da linguagem fonológica através do lúdico, que se representa quando se é pronunciado um trava-língua ou adivinha, no caso da memorização. Os alunos se divertem com os atropelos da sua próprias estrutura linguística, pois os mesmos não conseguem completar a frase inteira. Observando assim que elas ainda não possuem uma fonologia completa. Esse tipo de gênero textual é um ponta pé inicial para a construção de uma consciência fonológica, pois apresenta unidades sequenciais de rimas e aliterações, possibilitando a intervenção das palavras e letras principais, para maiores estudos posteriores.
·         Público alvo: crianças de 6 anos de idade, dentro de Pré-Escolar II
·         Descrição das atividades propostas: As atividades serão apresentadas da seguinte forma:
·         Sondagem: Alguém sabe, ou já ouviu falar a respeito do que é um trava-língua e uma adivinha? (Pra ser mais categórico é importante perguntar se eles já viram falar sobre adivinhações: o que é? O que é?)
Ø  O trava-língua e a adivinha será apresentado.
Ø  Leitura do trava-língua e da adivinha pelo professor;
Ø  Leitura pausada;
Ø  Leitura rápida;
Ø  Leitura apontada;
Ø  Usar os dedos abaixo da mandíbula para sentir a vibração dos sons da palavras; (nessa perspectiva usa-se primeiro a leitura normal da palavra, a palavras estendida, sem sons vibratórios, e sussurros).
Ø  Qual a sensação de dizer um trava-língua?
Ø  Existe alguma palavra que se repete?
Ø  Qual a letra mais presente no trava-língua?
Ø  A repetição ajuda ou complica a fala?
Ø  Se lermos devagar a dificuldades será a mesma?
Ø  O que significa travar a língua?
Ø  Qual a relação entre a imagem e o trava-língua?
Ø  O que mais chama a atenção nessa imagem?
Ø  O nó na língua nos faz pensar em quê?

Materiais necessários: Tiras e Cartaz com o Trava-língua, Pincel Atômico, pincel de quadro-branco, fita adesiva, Papel metro.
Cronograma: Uma aula com duração de 1:30.











                                                                                      
UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA –UNEB PRÓ –REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROGRAD
PLANO NACIONAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DA
EDUCAÇÃO BÁSICA – PLATAFORMA FREIRE – UAUÁ BAHIA
OFINAS ARTICULADAS
PROFESSORES: TARCIANA MARIA

CELSO RODRIGUES DA SILVA


RELATÓRIO DE INTERVENÇÃO








UAUÁ-BAHIA
2013
Relatório

A utilização da consciência fonológica pelos professores de alfabetização se faz necessário, já que nos possibilita a desenvolver certas habilidades dentro do sistema fonético, silábico e escrita. Pensando nisso foi desenvolvido uma atividades de intervenção na sala de aula da Escola Municipal São José no Distrito de Serra da Canabrava, que se faz extensão do Escola Municipal Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no povoado de Caldeirão da Serra, na turma do Pré-Escolar II, no dia 29 de setembro de 2013, cujo o tema a ser abordado nesse trabalho foi “Consciência Fonológica”.
Justifico e objetivo a abordagem desse tema, pelo fato de estar observando constantemente a memorização de textos lido pelo professor, como trava-língua e adivinhas, com possibilidades de analisar a boa dicção, já que esses alunos se encontram na fase escolar iniciais entre o pré-silábico e silábico, dentro da consciência em escrita, e necessitam de compreensão da linguagem fonológica para assegurar-lhe condições para um possível letramento através de um trabalho diário e lúdico, que se representa quando se é pronunciado um trava-língua ou adivinha. Os alunos se divertem com os engancho atropelos da sua própria linguagem, pois os mesmos não conseguem completar a frase inteira, e as vária tentativas os divertem. Por esses características observei, que elas ainda não possuem uma consciência fonologia completa. Esse tipo de gênero textual é um ponta pé inicial para a construção de uma consciência fonológica, pois apresenta unidades sequenciais de rimas e aliterações, possibilitando a intervenção das palavras e letras e palavras principais, para maiores estudos posteriores. Os alunos estudados encontram-se na faixa etária de 6 anos, dentro do sistema escolar pré II.
O trabalho iniciou-se com a entrega do alfabeto móvel e pedir que eles sequenciassem o alfabeto, para facilitar a minha observação e intervenção quando a ordem e a consciência de cada letra, associada a uma palavra. Como exemplo: A de Avião, B de bola, entre outras. Depois dele formado, introduzir uma sondagem inicial dos então passados trava-línguas e adivinhas, pois os mesmos são usados com frequência em todas as aulas do primeiro dia da semana, e desde a implantação do Programa Estadual e Nacional, Pacto pela alfabetização na Idade Certa.
Mesmo já sabendo a resposta e para uma avaliação periódica, me propus a perguntar ao alunos, se ele já tinham conhecimento de trava-línguas e adivinhas, fazendo uma sondagem inicial, para então dar procedimento a atividade na prática. A resposta foi instantânea e gratificante. Eles já tinha consciência do que era um trava-língua e adivinhas.
Então apresentei em um cartaz os textos Adivinhas, onde a pergunta favorecia a resposta que era um telefone e o trava-língua sobre o tempo, ambos, propositadamente para a utilização da tetra “T”, facilitando a ligação textual.
Em seguida fiz a pergunta da Adivinha:
O QUE É, O QUE É?
SÓ SIRVO PARA FALAR:
MAS UM TEM QUE LIGAR
E O OUTRO TEM QUE ATENDER.

COMEÇA COM A LETRA T                  
           
A resposta foi rápida. O Telefone.
Então dei sequência a atividade com o trava-língua, fazendo a sequência de leitura: Leitura pausada, rápida, apontada, com os dedos abaixo do queixo, para sentir o vibrar das cordas vocais, Existe alguma palavra que se repete? Qual a letra mais presente no trava-língua? A repetição ajuda ou complica a fala? Se lermos devagar a dificuldades será a mesma? O que significa travar a língua? Então apresentei uma imagem que representava o trava-língua, um menino com a língua com um nó.
Trava-língua:
           O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO:
-QUAL É O TEMPO QUE O TEMPO TEM?
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO QUE NÃO TEM TEMPO.

Após todo esse processo de fonologia inicial, adentrei no processo da consciência silábica das palavras, usando a estratégia que já utilizo em aulas anteriores. Perguntei aos alunos que palavras estão chamando sua atenção nos textos? Quais palavras aparece com mais frequência? –Tempo e telefone. Responderam eles. Pedir para que eles usassem o alfabeto móvel, para que que formassem as palavras citadas, e que também fizessem a estruturação junto ao professor no quadro.
Depois das palavras citadas, comecei a fazer a estrutura da palavras, sempre em concordância com os alunos, o professor perguntando e eles respondendo. Alguns questionamentos foi direcionado a algum aluno específico. As perguntas foram:
1-Quantas letras tem a palavra?   2-Qual letra começa a palavras? 3-Qual letra termina?  4-Se tem letras que se repetem? Quais são elas? (Caso tenha letras iguais) 5-Se tem vogais? E quais são elas? 6-Se tem consoantes? E quais são elas?   7- Quantas vezes abre-se a boca pra falar a palavra?
            Para a efetuação dessa aula, foi utilizado os seguintes materiais: Papel metro (para confecção de cartazes), pincel atômico (para a escrita dos cartazes), fita adesiva, fichas com alfabeto móvel, pinceis para quadro-branco, apagador, livro com proposta de alfabetização e letramento.
            O que se pode notar nessa pesquisa, é que para que o trabalho de consciência fonológica obtenha sucesso progressivo, é preciso que a criança já tenha um conhecimento do sistema alfabético, já que ela preciso compreender toda uma estrutura, de letra que forma uma sílaba, que também formará uma palavra, para então, com um conjunto, constituí uma frase, daí formar textos. Foi percebido também que dadas as intervenções, os alunos tiveram maior rendimento quando os respectivos texto, que estavam em concordância a sua realidade contextual e de acordo com a sua turma. A vivência exterior desse alunos têm que ser observadas, estudadas e assim preparar estratégias para a atuação em sala de aula.
            Através da mediação do professor, os alunos tiveram maior rendimento nas tarefas apresentadas. As habilidades de processamento fonológico se relacionaram com a escrita, pois os aluno apresentaram condições para estarem na fase correta do ensino regular experimentado nesta pesquisa.

ANEXO:
v  Plano de aula

ESCOLA MUNICIPAL SÃO JOSÉ – DISTRITO DE SERRA DA CANABRAVA- UAUÁ-BA ANO: PRÉ ESCOLAR II  ANO LETIVO: 2013  PERÍODO: MATUTINO  DATA:  30/09/2013. (Segunda-feira) PROF: CELSO RODRIGUES DA SILVA

v  PACTO PELOS MUNICÍPIOS:

·         TEMPO PARA GOSTRA DE LER:
·         OBJETIVO: Ler a história infantil ‘O Buraco do Tatu” de Sérgio Caparelli.
·         RODA DE LEITURA E ORALIDADE: Trava-língua e adivinhas.
·         OBJETIVO: Observar a leitura e em seguida ler o trava-língua para memorização dentro de comandos dado pelo professor, para explorar a pronuncia e a oralidade e o “T” fonema, a partir das palavras do trava-língua e da adivinha.
Adivinhas
Trava-língua
O QUE É, O QUE É?
SÓ SIRVO PARA FALAR:
MAS UM TEM QUE LIGAR E O OUTRO TEM QUE ATENDER.

COMEÇA COM A LETRA T                      (TELEFONE)
O TEMPO PERGUNTOU PRO TEMPO:
-QUAL É O TEMPO QUE O TEMPO TEM?
O TEMPO RESPONDEU PRO TEMPO QUE NÃO TEM TEMPO.

·         RECURSO: Cartaz com o trava-língua e a adivinha, quadro-branco, pincel atômico, apagador, papel metro, pincel para quadro-branco, mimeógrafo, álcool, fita adesiva.
(Escrever o trava-língua no cartaz e cola com fita adesiva no quadro-branco, nas bordas).
·         LENDO E COMPREENDO (Apropriação da leitura compreensiva)
·         OBJETIVO: Ler a historinha da “O Buraco do Tatu”, para fazer a interpretação do texto oralmente.

·         AQUISIÇÃO DA ESCRITA: (Apropriação do sistema fonético)
·         OBJETIVO: Explorar as palavras rimadas do texto e fazer as seguintes intervenções:
1-Quantas letras tem a palavra?   2-Qual letra começa a palavras?
3-Qual letra termina?   4-Se tem letras que se repetem? Quais são elas? (Caso tenha letras iguais) 5-Se tem vogais? E quais são elas?
6-Se tem consoantes? E quais são elas?  

·         ESCREVENDO DO SEU JEITO (Escrita espontânea)
·         OBJETIVO: - Montar as palavras do texto destacada pelo professor com o alfabeto móvel e escreve-las espontaneamente logo após seu embaralhamento.
·         MATEMÁTICA: Conjunto envolvendo problemas.
·         OBJETIVO: Desenvolver a capacidade de fazer operações simples de soma, dentro dos conjuntos apresentados.

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