terça-feira, 2 de dezembro de 2014

Procura-se a saúde municipal

P
      A cada dia tem se visto nos noticiário, o quanto é precária o sistema público de saúde brasileiro. E em nosso município, o sistema também tem sido o mesmo. O desrespeito para com o cidadão tem ficado cada vez mais acentuado pelos órgãos responsáveis para dar boa qualidade de vida à população. A saúde é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), como uma boa condição de bem-estar, sendo promovido por condições de habitação e outros requisitos de ação. Infelizmente no nosso país, a desordem do desenvolvimento urbano equivocado, nos leva a uma das piores metas de desenvolvimento humano, sem falar na má distribuição de renda.
        Cada cidadão espera ter seus direitos assegurados a todo o momento, para que tudo fiquem na mais tranquila e satisfatório atendimento médico como estão garantido em lei. O desequilíbrio na saúde vigora em cotidianos e constantes erros e um desinteresse desesperador pela classe populacional.
      A situação do atendimento no hospital é caótica. É um médico no Platão para a população inteira do município, Já que os outros se dispensaram por não terem condições de trabalho e falta do pagamento, que de longe é visto que é um absurdo. Paciente dão entrada no hospital e vão ser atendidos no mínimo quatro horas depois. E é na então emergência. Quer dizer, não chega a ser um atendimento, e sim uma olhada por alto no semblante do paciente e o diagnóstico está pronto. Tempos depois as enfermeiras fazem o que é recomendado pelo médico responsável pelo plantão e tudo está acabado e o paciente medicado. Solução rápido, para quem tem que atender aproximadamente 20 mil habitantes. Um número relevante!
      É intrigante, esse tipo de circunstância, já que direito a saúde está garantida na Constituição Federal 1988, no artigo 196, onde assegura que: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
      O governo que vigora no município no momento, está totalmente desinteressado pela saúde da população que o elegeu e que tinha alguma confiança no seu caráter político. É alarmante o descaso e a falta de compromisso por parte do gestor, que caracteriza o abandono na integridade da população. Dessa forma, o que era pra ser um pronto-socorro, está sendo só muitos socorros. É o que os pacientes têm que gritar em apelação, para serem atendidos ao chegarem à unidade de saúde da cidade, e gritar alto, pra vê se alguém tem compaixão do sofrimento alheio, e socorre o doente.
     Essa realidade nos mostra que estamos numa cidade desestabilizada, onde a política pública é incoerente e desrespeitam a sociedade. E nenhuma providência está sendo tomada para organizar essa situação vergonhosa.
     Esse tipo de situação nos põe a pensar no que está sendo feito da verba que é destinado à saúde do município. O que realmente está acontecendo para que a saúde esteja mergulhada no mais profundo caos da irresponsabilidade daqueles que administram o dinheiro e a saúde pública.     

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