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A cada dia tem se visto nos noticiário, o
quanto é precária o sistema público de saúde brasileiro. E em nosso município,
o sistema também tem sido o mesmo. O desrespeito para com o cidadão tem ficado
cada vez mais acentuado pelos órgãos responsáveis para dar boa qualidade de
vida à população. A saúde é considerada pela Organização Mundial de Saúde
(OMS), como uma boa condição de bem-estar, sendo promovido por condições de
habitação e outros requisitos de ação. Infelizmente no nosso país, a desordem
do desenvolvimento urbano equivocado, nos leva a uma das piores metas de
desenvolvimento humano, sem falar na má distribuição de renda.
Cada
cidadão espera ter seus direitos assegurados a todo o momento, para que tudo
fiquem na mais tranquila e satisfatório atendimento médico como estão garantido
em lei. O desequilíbrio na saúde vigora em cotidianos e constantes erros e um desinteresse
desesperador pela classe populacional.
A situação do atendimento no hospital é
caótica. É um médico no Platão para a população inteira do município, Já que os
outros se dispensaram por não terem condições de trabalho e falta do pagamento,
que de longe é visto que é um absurdo. Paciente dão entrada no hospital e vão
ser atendidos no mínimo quatro horas depois. E é na então emergência. Quer
dizer, não chega a ser um atendimento, e sim uma olhada por alto no semblante do
paciente e o diagnóstico está pronto. Tempos depois as enfermeiras fazem o que
é recomendado pelo médico responsável pelo plantão e tudo está acabado e o
paciente medicado. Solução rápido, para quem tem que atender aproximadamente 20
mil habitantes. Um número relevante!
É intrigante, esse tipo de circunstância,
já que direito a saúde está garantida na Constituição Federal 1988, no artigo
196, onde assegura que: A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido
mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença
e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.
O governo que vigora no município no
momento, está totalmente desinteressado pela saúde da população que o elegeu e
que tinha alguma confiança no seu caráter político. É alarmante o descaso e a
falta de compromisso por parte do gestor, que caracteriza o abandono na
integridade da população. Dessa forma, o que era pra ser um pronto-socorro,
está sendo só muitos socorros. É o que os pacientes têm que gritar em apelação,
para serem atendidos ao chegarem à unidade de saúde da cidade, e gritar alto,
pra vê se alguém tem compaixão do sofrimento alheio, e socorre o doente.
Essa realidade nos mostra que estamos numa
cidade desestabilizada, onde a política pública é incoerente e desrespeitam a
sociedade. E nenhuma providência está sendo tomada para organizar essa situação
vergonhosa.
Esse tipo de situação nos põe a pensar no que
está sendo feito da verba que é destinado à saúde do município. O que realmente
está acontecendo para que a saúde esteja mergulhada no mais profundo caos da
irresponsabilidade daqueles que administram o dinheiro e a saúde pública.
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