Neste trabalho enfocaremos as diversidades profissionais na área do magistério, com finalidade de demonstrar que todos nós temos diferenças físicas, morais, sociais e que podemos abrigar sentimentos semelhantes e às vezes contraditórios para com a nossa profissão e a vida.
Nesta dramatização mostraremos a relação que cada
profissional da educação tem com sigo mesmo e o que pensa sobre sua prática
reflexiva, já que exploraremos a varia gerações de professores, avós, mães,
filhas, netas, amigas, levando em conta as experiências que cada uma tem e teve
na sua contribuição com a formação de indivíduos, e conscientização de
construir um mundo em que caibam todos, indiferente da sua posição na
sociedade.
Nós, os profissionais da educação ficaram sempre
preocupados com os outros, e esquecemos-nos de olhar para nós mesmos, e ficamos
a mercê da escola e do ensino, e não nos classificamos como pessoas e que temos
que nos zelar para que as estatísticas não cheguem a nossa realidade.
Professores afastados por motivos de saúde, já que nos é mostrado à realidade
de que na sua maioria os professores tem alguns problemas psicológicos,
fisiológicos por acumular trabalho. Pois se tivermos apenas um trabalho, não
somos capazes de viver com dignidade.
Mostraremos as várias faces do professor, aquele já
aposentado, com muita carga de experiência na área, e já com saudade da sua
vida na escola. O que acredita na educação seja ela como for. O que valoriza a
educação, mas enfrenta algumas dificuldades para a realização do trabalho,
outro que trabalha, mas se queixa da carga horária e do salário. O outro que
sempre quis ser professor independentemente como isso se propagará, e
finalmente o que não está muito preocupado com a educação, tem seu mundo a seu
mestre.
PEÇA TEATRAL SOBRE “O SENTIDO DA ESCOLA”
1- AVÓ ( Rogério): Oh meu Deus como estou cansada. Trabalhei
a vida toda nesta escola, onde se passaram meus filhos, irmãos, netos e amigos.
Hoje estou aposentada como professora e a cada dia que passa
fico sozinha, e ninguém mais vem me ver e conversar comigo. Sinto muita falta
de meu tempo de professora, como eu queria voltar aquele tempo e ensinar tudo
que não ensinei.
2- PROFESSORA 1 ( Nelma):
Eu trabalho em uma escola pública e acredito que ela possa se de
qualidade. Me esforço ao máximo, sou dinâmica , responsável, gosto do que faço,
não trabalho apenas pelo dinheiro e sim por amor a educação, pois acredito que
o futuro do meu país está nas mãos daqueles que se empenham para desenvolver
seu papel de um verdadeiro educador.
3- PROFESSORA 2 ( Elizete): Mim espelho em minha mãe. Que
sempre me ensinou que um escola de qualidade é possível, quando o nosso sistema
educacional deixa de ser uma caixa preta que começa a oferecer resultados a
sociedade. Reflito sobre minhas práticas e sei que posso traçar meu perfil numa
escola ideal meu tempo e no meu espaço.
4- PROFESSORA 3 ( IRENE): Oh Maria das Dores, quantas dores
em minha vida, mãe de cinco filhos e grávida de novo. Trabalhando 40 horas no
interior e ainda tenho que cursar a faculdade. Na verdade eu não sei o que
estou fazendo da minha vida, por que não tenho tempo para filhos, para mim, e
pior pra meus alunos. A minha sorte é
meu computador que me ajuda muito. O salário misericórdia, não dar pra nada.
Eu tenho mesmo é que arranjar um jeito de trabalhar pouco e
ganhar mais.
5- PROFESSORA 4( KLÉBIA): Minha vida não é fácil, nem
difícil, trabalho numa escola pública que não oferece meios para que eu faça um
bom trabalho, mas eu tenho certeza que um dia ela vai melhorar. Estou muito
angustiada com esse salário tão baixo, mais como meus gastos são poucos, vou
levado. Queria que todos os professores fossem iguais a mim.
6- PROFESSORA 5( CELSO):
Que vida fácil, a minha, nasce linda, inteligente, astuta e ainda
trabalho numa escola publica. Lá eu não trabalho muito, afinal é publica, num
to nem aí, se os alunos aprendam, o que eu quero é ganhar dinheiro, oh e
receber meus Money no final do mês pra mim produzir toda e ir pras baladas, no
final de semana. Tô saindo com um gatinho lindo do terceiro ano médio, vou
ensinar muito a ele como se beber
leitinho num pires.
Não to nem aí pra escola, meu salário é mais curto que a
extensão do mês. Buscar uma escola de qualidade, quem sabe! Quando ficar mais
velha , pois agora eu quero é curtir.
Mas é isso mesmo que é o melhor pra mim e pro meu país? È
assim mesmo que todos os meus problemas serão resolvidos.
7- AVÓ: Minha amiga,
acho que não, até entendo que você queira sair, curtir, afinal, sua juventude
lhe proporciona isso, mas a vida não é só curtição,há responsabilidades e você
tem uma, você escolheu uma profissão admirável , justa, integra, não jogue fora
sua escolha.
8- PROFESSORA 5( CELSO): Mas não foi minha escolha, só tinha
isso pra fazer.
9- AVÓ( ROGÉRIO): Sim, mas você escolheu! E se escolheu por
que não zelar por ela? Eu já estou velha, mas acredito na educação e na
pública, aquela que é dirigida para pessoas mau favorecidas. Num ensino onde os
alunos aprendam ao sair de casa até o voltar.
10- PROFESSORA 1( NELMA): Desculpe interromper a conversa,
mas, a nossa educação, é coisa enigmático, temos que decifrar-la para começar
num processo sistemático educacional vigente para a reprodução nos nossos afazeres
cotidianos.
11- PROFESSORE 5 (
CELSO): E..., pra eu decifrar?, só o que está nos livros de matemática, aquelas
contas horríveis que eu tenho que estudar pra aplicar.
12- AVÓ(ROGÉRIO): Eu fui professora primário, muitos anos,
tanto que sou reconhecida por mais de uma geração, tenho muitas história no meu
baú de memórias, volta e meio estou de volta a escola, só que agora como
pesquisadora, e tenho muitas lembranças
compartilhadas com amigos professores e as minha próprias.
13- PROFESSORA 3( IRENE):Sem querer me meter, mais já se
metendo, no papo,não tenho tempo pra nada, mas tenho a consciência que os
saberes articulados podem ser definidos como uma categoria organizada de conhecimentos, e é isso que todas nós
temos, conhecimento. Conhecimento científica, no que diz respeito a diversidade
dos domínios, afinal encontramos alunos de várias formas, e na especialização
do trabalho. Cada um trabalha de seu jeito.
14- PROFESSORA 4(KLÉBIA): E..,Professor junto! Estão falando
em educação. Como eu também sou professora vou entrar na conversa. O que nós
realmente precisamos é de ter um bela conversação sobre a escola, sobre a vida e sobre certas
maneiras de criar conhecimentos, que é aquele pelo qual nós todos criamos.
Conhecimentos do nosso cotidiano e assim
podemos atravessar fronteiras e descobrir mais uma vez a complexidade do, não
podemos ficar apegados ao nosso pequeno mundinho, num é isso?
15- PROFESSORA 2(ELIZETE): É isso mesmo, concordo.temos que
tecer mudanças,quando se tem mudanças , há uma verdadeira revolução ,
transformação que me levam a perceber que precisamos romper limites espaciais e
temporários, na busca de novos mundo.
16- PROFESSORA 4 (KLÉBIA): É isso mesmo que eu estava
falando. De um novo olhar para tecer um conhecimento em rede, interligado,
associado.
17- PROFESSOR 1( NELMA): E tudo isso aí, só será possível se
buscarmos discutir discussões dentro de uma visão do conhecimento como redes de
significados, não adianta fazer por fazer, tem quer significar algo ou alguma
coisa, as questões envolvidas na prática do currículo em uma experiência
concreta na arte de dizer e escrever sobre a arte de fazer.
18- PROFESSORA 5 (CELSO): E..., que tanto sonho, olhe
continuem aí sonhando, por que eu vou pra balada e pra esse tipo de educação
certinha aí que vocês querem..., Tô nem aí, to nem aí, pode sonhar com suas
mudanças que eu não to nem aí.
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