ENSINO DE
GRÁFICOS
As habilidades
de leitura e construção das representações gráficas parece ser um meio
particularmente privilegiado para participar da era da comunicação, por terem
organizações lógicas, prendendo-se a essência, permitindo a leitura, com
economia de tempo. Contudo, desvendar a relação entre sujeito e objeto nas
produções e leitura de gráficos.
No ensino da
geografia a linguagem gráfica deve ser incluída, ao lado de outras linguagens
não-verbais, viabilizando à leitura de mundo, Buscando a autonomia, para acessar
informações e concluirmos um pensamento próprio. Já que segundo Ricupero
(1995), “Ser informado é ser livre. [...] Ser livre é poder escolher, é preciso
ter informações [...].
É preciso
incentivar as escolas buscar uma autonomia circunstancial que favoreçam
reflexões, pensamento crítico, criatividade, proposta de mudança, tomada de
decisões. Pois, “decidir é escolher, e escolher é, de início, informar-se”
(Bertin, 1986).
O gráfico
possibilita leitura imediata, pois o mesmo é visual, organizado de forma
lógica, prendendo-se à essência. É uma linguagem universal, permitindo ver informações.
Bertin diz que
uma imagem venha a falar, ou seja, comunicar-se, é preciso que haja interação
entre o produtor e o leitor com o gráfico. E sugere também que tentemos diferentes
ordenações e agrupamentos, até conseguir uma imagem que “fale”.
Bertin e Piaget,
concordam que os alunos precisam vê, ler e agir, sobre o objeto.
Especificamente, Bertin nos fala, que, que o Objeto precisa “falar”, para ser
visto, lido e entendido e Piaget, diz que o sujeito precisa agir sobre o Objeto
para desvendá-lo em sua estrutura e assimilá-lo.
Os estudos
teóricos sobre a estrutura do sujeito e do objeto somados às análises das
investigações de campo, mostram a necessidade de um trabalho de orientação para
a produção, leitura e compreensão dessa linguagem com aluno.
Bertin propõe
uma gramática gráfica, usando a lógica na seleção das variáveis visuais,
mantendo a coerência na relação entre dados, facilitando sua compreensão entre
os alunos, e a utilize na elaboração de gráficos. Ele defende também a
necessidade de ama aprendizagem específica, pois tanto quem elabora quanto quem
lê, precisa conhecer a gramática gráfica.
O sujeito dessa
interação, percorre por várias caminhos, para a continuidade de investigação,
como:
·
Trabalho
para o ciclos iniciais do ensino fundamental;
·
Estudos
que considere trabalhos introduzindo gráficos com modalidade de recursos
informatizados;
·
Divulgação
de trabalhos;
·
Ênfase
na função pedagógica das representações gráficas;
·
Análise
sistemática dos documentos cartográficos.
Esses elementos metodológicos facilitará
o trabalho do professor, na utilização de gráficos de forma eficaz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário